Mãe. Essa é a chave para entender a resistência do povo negro diante das políticas genocidas da história do Brasil. Dos navios negreiros até hoje, foram as mães pretas que mantiveram e mantêm a nossa cultura, dignidade e ancestralidade. bolsa de pierna decathlon
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Mãe Beata de Iemanjá é uma delas. A menina Beatriz nasceu em Iguape, interior do Recôncavo Baiano, nos anos de 1930. Desde pequena percebeu que sua sobrevivência estava ligada à manutenção de sua ancestralidade.
Viu nos terreiros de candomblé um reduto de preservação da língua, comida, dança, música, medicina natural das plantas e narrativas de seus avós. Se iniciou no candomblé nos anos 50, em Salvador, com Olga do Alaketu, sacerdotisa descendente do antigo reino do Ketu, no atual Benin.
Pequena África
Mãe Beata foi para o Rio de Janeiro com 4 filhos no fim dos anos 60, em busca de uma vida melhor. Refez o caminho que suas tias baianas, fundadoras da Pequena África (o centro do Rio de Janeiro) no início do século. Trabalhou como doméstica e costureira, entre outros serviços, até se aposentar e conseguir fundar sua própria comunidade de candomblé em Miguel Couto.
Chamou sua roça de candomblé de Ilê Omiojuaro, que na língua iorubá quer dizer “a casa das águas dos olhos do caçador”. Lá se firmou como liderança e se destacou por defender a causa das mulheres, dos pobres, dos negros e do respeito pela diversidade cultural, biológica e religiosa.
“Como sei de onde eu vim, sempre soube onde chegar”, afirmava Mãe Beata
Nós, da Rede Afroambiental, trazemos esse legado de Mãe Beata de Iemanjá. A força de seus mares continua a emanar amor, justiça e esperança.